Matheus Zeuch

Empreendedorismo e Administração de pequenas empresas

  • Início
  • Melhores Artigos
  • Sobre o Autor
  • Contato

Blogueiro sem experiência, pergunte ao pó

13 de fevereiro de 2007

De que adianta você saber escrever como ninguém quando está sem idéias para formular uma frase sequer? Se você é escritor de profissão, sabe que é preciso continuar escrevendo sempre, regular e incansavelmente. Não importa se você escreve livros, colunas de jornais, artigos para revistas ou blogs. É como um autônomo. Ninguém pode fazer o que você faz e se você parar, param também suas fontes de renda. Se você vive apenas de seus artigos, quando eles terminarem você quebra! Mas onde buscar tanta inspiração para escrever com tanta freqüência? Pergunte ao pó.

Pergunte ao Pó

Pergunte ao pó é um filme que relata a história de Arturo Bandini, um escritor italiano quase-famoso que foi à falência quando se viu desmotivado e sem palavras para continuar escrevendo. É um filme que recomendo especialmente à candidatos ao mundo profissional dos blog. É um filme que todo problogger deveria ver. Embora seja a história de uma época em que não existiam blogs, sequer Internet, a cena é a mesma.

O que vale mais a pena, escrever um post por dia sobre tudo o que você encontra pela frente, que possa lhe render alguns cliques no AdSense? Ou escrever semanalmente, sobre experiências próprias, sobre o que você aprendeu, fez ou conheceu naquela semana, mostrando para todos a sua própria evolução?

No filme, Bandini descobre que precisa conhecer o mundo para escrever sobre ele. No caso de um escritor de romances, é preciso saber como funcionam os relacionamentos, é preciso saber como conquistar uma mulher, ou a história de seus personagens fica irreal.

Mas um escritor não é o melhor conquistador. Investe tempo demais escrevendo, enquanto outros investem seu tempo vivendo. Escrever ou viver? Fazer ou ensinar? Não existe tempo suficiente para ser especialista nos dois.

Admiro quem escreve sobre os outros. Afinal, se não fosse pelo Dr. Watson não conheceríamos as aventuras de Sherlock Holmes, não é mesmo Sir Arthur Conan Doyle? E jornalistas são incríveis! Eles não medem esforços para conseguir suas matérias exclusivas. Vão até o fim. Tudo por um bom artigo. São escritores que botam a mão na massa para ter o que escrever, em vez de ficarem sentados tentando descobrir a nova pista de pouso de paraquedistas do Google.

Mas voltando ao filme, se você não é muito chegado em filmes de época, pelo menos assista para ver a Salma Hayek pelada ;-)

[BL]Filmes, livros, blogs, Pergunte ao Pó[/BL]

Compartilhe:

  • E-mail
  • Imprimir
  • Tweet
  • Pocket

Relacionado

Filed Under: Sem categoria

Comments

  1. Débora! says

    13 de fevereiro de 2007 at 7:52 am

    Olá Matheus, muito bom o teu comentário sobre o filme, te admiro por conseguir tirar um exemplo de um filme tão chato, fez uma boa comparação com a tua realidade. Só que eu não recomendaria ele para nínguém, até porque eu durmi nos 5 primeiros minutos e só acordei nos dez últimos hehe, pelo menos minha companhia era boa, apesar de que ele não estava nem aí para mim e sim só estar prestando atenção na Salma Hayek pelada…

    Responder
  2. Matheus Zeuch says

    13 de fevereiro de 2007 at 8:31 am

    Hahahah! Déia, não vamos discutir nossa relação aqui né?! Que bom que você está atenta ao meu blog. Só não concordo em você dizer que o filme é chato se nem assistiu todo ele. Ah! Gostei da parte “minha companhia era boa” ;-)
    Bjão

    Responder
  3. Maysa says

    13 de fevereiro de 2007 at 5:26 pm

    Interessante seu texto.. me fez pensar algumas coisas.
    Maysa
    BH

    Responder
  4. Gino Netto says

    26 de fevereiro de 2007 at 10:42 pm

    Olá Matheus.

    Irei procurar pelo filme na locadora.
    Outras opções para novas idéias são:
    1 – Ler revistas
    2 – Ler feeds.
    3 – Pegar um ônibus

    Minhas melhores idéias aconteciam durante a viagem que fazia do trabalho para casa…Então se estiver sem idéias, minha sugestão é: pegue um ônibus!

    Responder
  5. Matheus Zeuch says

    27 de fevereiro de 2007 at 9:18 am

    Olá Gino, valeu pelas dicas. Realmente a terceira dica é muito eficiente. Pego 2 trêns e 2 ônibus por dia, então você pode imaginar que preciso andar sempre com um bom bloco de notas no bolso :-)

    Responder
  6. Tomás says

    8 de março de 2007 at 5:20 pm

    Muito bom o texto, concordo com o cara do filme, “é preciso viver”. Mas não é preciso largar o que se faz e virar hippie para viver, mas sim ter sensibilidade e fazer o que você faz conscientemente tentando extrair todo dia uma lição nova do que chamamos cotidiano.

    Responder
  7. Matheus Zeuch says

    8 de março de 2007 at 5:33 pm

    É isso aí Tomás, você falou tudo! ;-)

    Responder
  8. Alberto Coutinho says

    6 de novembro de 2007 at 4:34 pm

    Não ví o filme, mas adorei o livro. São simplesmente maravilhosas as reflexões de Arturo Bandini sobre a bela e a fera que habita em nós, os humanos. Que maestria ele revela ao passar do choro ao riso. Todos os nossos sentimentos contraditórios expostos, e a rara beleza em sentir compaixão pelo nosso destino comum: a morte.

    Responder
  9. Marcia says

    18 de fevereiro de 2008 at 5:06 pm

    Adicionei esta página nos favoritos.
    Interessante,Vou procurar pelo
    filme

    Responder
  10. DSLR-A850 says

    17 de novembro de 2011 at 6:10 am

    Este artigo é digno marcador na minha opinião. É economizar para referência futura pena. É uma leitura fascinante, com muitos pontos válidos para a contemplação. Eu tenho que concordar em quase todos os pontos feitos no âmbito deste artigo.

    Responder

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O que você quer?

  • Abrir uma empresa
  • Ideias de negócio
  • Melhorar minha empresa
  • Sem categoria

Copyright © 2021 Matheus Zeuch

loading Cancelar
Post não foi enviado - verifique os seus endereços de e-mail!
Verificação de e-mail falhou, tente novamente
Desculpe, seu blog não pode compartilhar posts por e-mail.