Matheus Zeuch

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Os Nacirema

12 de março de 2007

Em 1936, o professor Linton foi o primeiro a chamar a atenção dos antropólogos para os rituais dos Nacirema, mas a cultura desse povo permanece insuficientemente compreendida ainda hoje. Trata-se de um grupo norte-americano que vive no território entre os Cree do Canadá, os Yaqui e os Tarahumare do México, e os Carib e Arawak das Antilhas.

Ontem eu li um artigo sobre esse povo. Gostei, não conhecia. Podemos aprender muito lendo sobre eles. Mas não é pra qualquer um, tem que ter estômago forte. Os rituais de purificação dos Nacirema costumam ser bizarros[bb]. Vou resumir alguns rituais desses nativos.

Existe uma crença popular desse povo que considera o próprio corpo como repugnante e com tendência natural à debilidade e à doença. Por isso, diariamente, fazem rituais de purificação. E cada moradia tem um ou mais santuários à esse propósito.

“Abaixo da caixa-de-encantamentos existe uma pequena pia batismal. Todos os dias cada membro da família, um após o outro, entra no santuário, inclina sua fronte antea caixa-de-encantamentos, mistura diferentes tipos de águas sagradas na pia batismal e procede a um breve rito de ablução. As águas sagradas vêm do Templo da Água da comunidade, onde os sacerdotes executam elaboradas cerimônias para tornar o líquido ritualmente puro“.

“De tempos em tempos o médico-feiticeiro vem ver seus clientes e espeta agulhas magicamente tratadas em sua carne. O fato de que estas cerimônias do templo possam não curar, e possam mesmo matar o neófito, não diminui de modo algum a fé das pessoas no médico feiticeiro“.

Tenho certeza de que você também se interessará sobre esse povoado, que apesar de costumes bárbaros, possuem uma economia altamente desenvolvida. Vale a pena ler o texto na íntegra, que você pode fazer download aqui.

Fique à vontade para deixar seu comentário após ler este excelente artigo de Horace Miner, publicado em 1976.

[BL]livros, artigos, cursos, antropologia, costumes[/BL]

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Comments

  1. Matheus Zeuch says

    12 de março de 2007 at 10:27 pm

    Você talvez deva estar curioso, ou achando que eu fiquei maluco. Um texto da área de antropologia? Que tem a ver com negócios ou sistemas de informação?
    Bom, acontece que os Nacirema também têm muito a ensinar sobre negócios e, inclusive, tecnologia. Leia à respeito, você irá se surpreender :-)

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  2. .... says

    17 de agosto de 2007 at 3:53 pm

    a cultura deles é extremamente parecida com a nossa,
    não perceu?
    temos o banheiro,
    temos uma obssesão pelo sorriso,
    temos uma caixinha de remédios com muitos lá vencidos, dos quais não abrimos mão. Uma população onde a maioria é hipocondriaco…
    sem contar as torturas que nos submetemos em favor da estética. botox? lipo? escova progessiva?
    É realmente precisamos de um estômago forte para aguentar a sociedade american (naricema), e todas as suas imposições da ciência que já viraram quase dogmas para nós.

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  3. Valter says

    22 de janeiro de 2008 at 9:39 pm

    Meu primeiro contato com esse texto foi em 1992. Naquela época dei pouca importância pois fazia parte de um trabalho escolar.
    Até a minha falta de atenção para com tudo que nos cerca faz parte desse ritual.
    Somos um povo cheio de manias e quanto mais o tempo passa, mais fazemos para que a nossa sociedade seja cheia de rituais.
    Isso de seguir hábitos faz parte de qualquer sociedade.
    Um desafio é mudar os hábitos e tentar melhorar.

    Valter

    Responder
  4. Neide says

    19 de março de 2008 at 12:42 pm

    Esse texto é ilário, a ojeriza ao corpo, é na verdade, adoração ao corpo, vivemos em função disto, dentes, seios, aparência…

    Tiramos o nosso cheiro próprio, raspamos o nosso pêlo… tudo em função da Aparência

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  5. Danielle says

    31 de março de 2008 at 11:27 am

    E u fiquei muito empresionada contudo em que lir, pois ainda nos dias de hoje podemos achar uma crença,cultura que ainda são cultivas pela mitologia, magias, rituais levados muito a serio, desde criança são cultuados à passarem por muitos sofrimentos, masoquismo por certas doses de sadismos

    Responder
  6. camila says

    15 de agosto de 2009 at 5:41 pm

    Fiquei surpresa com o texto tive o primeiro contato na faculdade é incrível pq nós hoje em pleno sec XXI temos os mesmos costumes e vaidades

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  7. Pri says

    20 de agosto de 2009 at 2:06 pm

    é engraçado, eu li esse texto há alguns dias e não havia percebido, até meu professor de antropologia esclarecer. Não havia percebido que “Nacirema” é “American” ao contrário. Ou seja, é sobre a nossa própria cultura que se refere o texto. Há também outras palavras ao contrário como “hospital” – O professor perguntou se conheciamos alguma outra cultura com os ritos parecidos com os do Nacirema! É claro que a maioria respondeu não, não haviamos percebido que a cultura deles é idêntica a nossa, é – de fato – a nossa. O ritual ao corpo, o cuidado dos dentes, o medo das crianças a ir no “latiposoh – hospital – ” enfim, excelente :)

    Responder
  8. Leandro says

    5 de outubro de 2009 at 11:24 pm

    pois é… ninguém percebeu q se trata do próprio povo americano… haiuehaiehaieuhaue!
    tive aula sobre esse texto hoje na faculdade e o professor nos esclareceu..

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  9. Géssica Regina says

    2 de fevereiro de 2010 at 10:31 am

    È brilhante como somos e n sabemos …bastou uma observação aprofundada para q nós n soubese-mos quem verdadeiramente quem somos …muitos tentam responder essa pergunta e são poucos os q conseguem é um texto Fantastico e nós msm nos surpreendemos com o resultado no final Nacirema…

    Responder
  10. garrottah says

    3 de março de 2010 at 3:46 pm

    supeer boom

    Responder
  11. Werica says

    3 de julho de 2010 at 10:58 pm

    Até o presente momento não tinha conhecimento sobre esse povo, só agora estudando antropologia no curso de artes visuais da UFES, foi que ouvi sobre o assunto. O interessante é que mesmo nos dias atuais com tantas inovações tecnológicas ainda exitem culturas rústicas como a desse povo.

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    • Rebeca Sasso says

      10 de março de 2012 at 11:36 am

      Me diz que você entendeu o texto, e que ele se trata apenas de uma observação sobre os americanos. Tem gente que termina o texto e AINDA não se dá conta de que o texto apenas fala sobre os NOSSOS costumes absurdos, como ir ao dentista, ir ao hospital e deixar que tudo se faça lá dentro, colocar toucas térmicas (ou coisas do gênero) para deixar os cabelos bonitos (no caso do forno, por uma hora)…

      De perto, ninguém é normal.

      Responder
  12. Patrícia Martins says

    29 de julho de 2010 at 5:20 pm

    Este texto é fantástico, bastou o autor Horace Miner inverter algumas palavras, identificar os ambientes e objetos de nossas casas de forma diferente, denominar nossos hábitos diários e sociais como rituais e crenças bizarras que muitos de nós nos sentimos alheios a nossa própria cultura, nossos rituais privados de tomar banho, escovar os dentes, se depilar, ser-mos torturados nos consultórios dentários, nos submetemos a cirurgias plásticas, etc.
    Quando Horace descreve os hábitos dos Nacirema (American), está descrevendo um pouco de nossos muitos hábitos bizarros diários e periódicos que só achamos anormal quando pensamos que estes são alheios aos nossos.

    Responder
  13. Prof. Thiago Torres says

    21 de maio de 2011 at 7:55 am

    Em Antropologia e até mesmo em Sociologia, os “Nacirema” contribuem para despertar nos alunos um olhar de “estranhamento”, de modo a combater as análises sociais e culturais etnocentristas.

    Responder
  14. Gjunkes says

    1 de junho de 2011 at 8:12 pm

    Na verdade, eu diria que esse texto trata-se mais especificamente dos norte-americanos, mesmo. Realmente, nós temos práticas parecidas, mas os Naricema refere-se ao povo do tio sam. É só ver o herói cultural “deles”, pai de sua nação: Notgnihsaw. Lendo ao contrário temos o primeiro presidente americano.

    Responder

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