Pensei que eu estava só
mas conheci algumas pessoas
Elas me fazem ver as coisas diferente
Coisas que eu quase acreditei
Pensei que eu estava só
e que só eu pensava isso
Pensei que ia ser fácil
e sabe o que eu descobri?
Que realmente não é assim
E sabe o que mais me intriga?
É que descobri
que depois de tanta volta
eu ainda penso estar só
Quem dera um dia eu descobrir
que o caminho que estou para seguir
será o caminho que muitos escolherão
Pensei que eu estava só
e agora eu sei que estou
Esse é o preço por essa oportunidade
Olho para o caminho mais fácil
Olho até onde consigo
Respiro fundo
E pelo outro eu sigo
Carregando o peso da solidão
caminho com cuidado
pois poucos por aqui passaram
e não deixaram a luz acesa
É escuro aqui
só vejo o chão em dia de lua cheia
De repente uma luz
ainda não sei se é real ou imaginária
Sigo
Paro
Pensei que eu estava só.
[BL]mochila, companhia, tênis, lanterna, bons amigos, coragem[/BL]
Uéé?? Momento filosófico?
Foi tu que escrevestes?
Oi baixinha, que bom que você está acompanhando o blog. Se fui eu que escrevi? Se você gostou fui eu sim.
Beijo.
Hiiii.. ta deu né…
Agora começou a fazer poesia, isto é perigoso heim, cuidado.
Daqui a pouco vai começar a reclamar de dor nos mamilos e começar a adorar balé.
Hummmmmm..
Valeu meu.
To sempre acompanhando o blog;
Até.
eu gostei, vou passar a vir sempre aqui.valeu
Não conheço vc..mais adoreiii
Beijossss
A DOR QUE DÓI MAIS
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos das cosquinhas. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o porto alegre e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua passando o máquina no cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o ginecologista como prometeu. Não saber se ele tem comido nissim miojo ou comida, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a tocar violão, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua viciado em pastilha de menta , se ela continua preferindo Guaraná, se ele continua sorrindo, se ela continua estudando, se ele continua pescando, se ele continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer. ( Boa viagem )
Beijos